O Dólar recuperou um pouco das recentes derrotas na esteira das declarações duras da Reserva Federal.

As notícias por que os mercados muito ansiavam chegaram finalmente na semana passada. A inflação nos EUA ficou abaixo do nível esperado, as taxas americanas foram as que mais caíram desde a era pandémica e os ativos de risco em todo o mundo dispararam em euforia.

A volatilidade do mercado de divisas continua a aumentar e estão a surgir sinais de que a subida do Dólar está a perder a força.

Esta semana será crucial para os mercados monetários e para os mercados financeiros em geral. Na quarta-feira, a Reserva Federal reúne-se, seguida pelo Banco de Inglaterra na quinta-feira. Espera-se, sem grandes surpresas, mais uma subida de 75 p.b. da Reserva Federal, tal como do Banco de Inglaterra.

A rendibilidade dos títulos do tesouro dos EUA e as expectativas da Reserva Federal subiram para novos recordes, mas o Dólar não beneficiou com isso e acabou por terminar a semana em baixa em relação a todas as outras moedas do G10.

A Libra foi o centro das atenções em mais uma semana de volatilidade nos mercados cambiais.

A volatilidade regressou aos mercados financeiros como vingança no mundo inflacionário pós-COVID.

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A última semana foi mais uma semana extraordinária no mercado cambial, com muitas moedas a atingirem novos mínimos e níveis de volatilidade a atingirem máximos em vários anos.