EUR

A série de maus dados da Zona Euro continuou na semana passada. Os primeiros números do PMI de Agosto foram revistos em baixa para níveis já de contração económica. O crescimento do PIB do segundo trimestre também foi revisto em baixa, reforçando a ideia de que a economia da zona euro está a estagnar. Os dados das fábricas alemãs relativos a Julho foram particularmente desanimadores.

A tarefa do Banco Central Europeu na sua reunião desta semana prefigura-se particularmente difícil. Por um lado, os sinais de uma estagnação económica continuam a acumular-se. Por outro lado, ainda não há sinais claros de que a inflação esteja a descer, pelo menos não nos números fundamentais críticos. A decisão será moderada, mas continuamos a esperar uma subida, o que poderá ajudar a tirar a moeda comum da situação em que se encontra.

USD

Uma série de dados económicos na semana passada sugeriu que os EUA continuam a desafiar o aperto da Fed. Os números do PMI, o ISM, saiu mais forte do que o esperado, assim como os pedidos semanais de subsídio de desemprego. Os rendimentos do Tesouro a 10 anos estão perto dos máximos de um ano e o dólar está, sem surpresa, a beneficiar da diferença de desempenho económico do outro lado do Atlântico.

Os dados da inflação desta semana são fundamentais. Embora o índice principal possa recuperar, os mercados esperam que o número principal mensal seja consistente com uma inflação anualizada inferior a 3%, o que deverá abrir caminho para uma pausa da Reserva Federal na sua reunião de Setembro.

GBP

Os índices PMI da atividade empresarial tiveram uma revisão na semana passada. Ainda assim, isto não ajudou muito a libra esterlina, que terminou a semana na parte inferior da classificação do G10, uma vez que os mercados continuam a reduzir as suas expectativas em relação às taxas terminais do Banco de Inglaterra.

Os dados do mercado de trabalho desta semana serão fundamentais para a decisão da taxa do Comité de Política Monetária no final do mês. Na ausência de um relatório muito fraco, o que não esperamos, o Banco de Inglaterra deve aumentar as taxas novamente para combater a inflação salarial persistente, o que deve dar apoio à libra.

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