EUR

O BCE não está a conseguir um desaceleramento significativo nos números da inflação. Embora a inflação continue a cair, a inflação subjacente atingiu mais um recorde em Março, acelerou para 5.7%, mais de 3% acima da meta definida pelo BCE. O facto dos receios bancários na Zona Euro parecerem ter desaparecido, deixará ao banco central muito espaço de manobra para alcançar a Reserva Federal no que toca a subidas da taxa de juro nos próximos meses.

Para além da subida das taxas de juro, as excelentes notícias vindas da recuperação da China poderão vir a beneficiar o Euro.

USD

A economia dos EUA deu sinais positivos ao mercado na semana passada. Os índices de atividade empresarial do PMI recuperaram fortemente, aumentando a sensação de que a economia tem vindo a diminuir as preocupações bancárias e continua a crescer face a mercados de trabalho muito apertados.

Além disso, o relatório de Fevereiro sobre a inflação PCE, foi um pouco mais suave do que o esperado. Ambos contribuíram para uma forte valorização das ações dos EUA e para o enfraquecimento do dólar americano, uma vez que a procura por ativos de refúgio diminuiu.

GBP

Uma leitura dos dados económicos mensais ligeiramente melhores do que o esperado era tudo o que os comerciantes precisavam para colocar a libra esterlina numa posição mais alta em relação a todas as outras moedas do G10, excepto o dólar canadiano.

Todas as semanas, as perspectivas de recessão no Reino Unido diminuem e a libra continua a sair beneficiada. Não há muito a ser explorado nesta semana de férias, pelo que esperamos que a Libra negoceie fortemente em conjunto com o Euro contra moedas não europeias.

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