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A tendência de 2021 mantém-se à medida que os ativos de risco aumentam em paralelo com os rendimentos

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22 Fevereiro 2021

Escrito por
Enrique Díaz-Álvarez

Diretor de Riscos Financeiros da Ebury

A semana encurtada pelo feriado nos EUA ficou marcada pela continuação das tendências de mercado observadas desde o início do ano.

A
dívida pública desvalorizou com retornos bem abaixo da inflação projetada, ainda que as pressões inflacionistas estejam a crescer. Entretanto, na generalidade, os ativos financeiros em todo o mundo aumentaram, apesar de a alteração ter sido desigual. Os títulos registaram uma recuperação modesta, enquanto os preços das matérias-primas continuam a subir. Os movimentos cambiais também foram díspares, ainda que a maioria das moedas de alto risco tenha valorizado face ao Dólar americano. A Libra e as moedas de commodity tiveram um bom desempenho no G10, e o Peso chileno continua a valorizar fortemente graças ao facto de os preços do cobre terem disparado.

Esta semana, o principal acontecimento será a declaração semianual do Presidente da Reserva Federal Powell no Congresso. É expectável que Powell mantenha o discurso ultraconservador das últimas semanas. Será interessante saber se as preocupações crescentes com a inflação serão de todo abordadas durante as questões. A inflação irá certamente ser o tema central das publicações macroeconómicas da semana. O relatório de fevereiro do IPC sobre a Zona Euro será publicado na quarta-feira, e a medida de inflação preferencial do sistema federal nos EUA será anunciada na sexta-feira. Consideramos haver espaço para surpresas positivas em ambos.

GBP

A Libra continua a crescer graças aos dados positivos sobre a vacinação e à diminuição dos receios de perturbações económicas imediatas resultantes do Brexit. Os índices PMI da atividade comercial anunciados na semana passada constituíram um apoio adicional. Acabaram por ser muito mais fortes do que o previsto, sugerindo que a economia está a recuperar dos confinamentos mais depressa do que o esperado. Os dados sobre o emprego publicados esta semana ficaram aquém e não deverão ter grande influência no mercado. Prevemos aqui um abrandamento da moeda depois da subida acentuada durante as últimas semanas.

 

EUR

A ligeira melhoria observada nos índices PMI para fevereiro encobriu uma dicotomia entre o setor industrial em alta e o setor dos serviços ainda paralisado pelo confinamento generalizado. Prevemos que o PMI dos serviços comece a melhorar no início do próximo mês, acompanhando o desconfinamento gradual em todo o continente. As estimativas da inflação para fevereiro parecem estar a tornar-se no evento mais importante da semana. A forte recuperação da medida subjacente, de mínimos históricos de 0,2% para 1,4%, em termos homólogos, em janeiro, pode ser atribuída a fatores extraordinários, mas se o crescimento continuar será cada vez mais difícil negar o aumento das pressões inflacionistas.

 

USD

O progresso dos EUA ao nível do processo de vacinação foi brevemente atrasado pelos apagões no Texas, mas o número de novos casos continua a cair abruptamente. Porém, a principal notícia vinda dos EUA foi o número incrivelmente elevado de vendas a retalho no mês de janeiro, bem como a continuação da subida dos títulos do Tesouro em sinal de uma forte recuperação, do aumento das pressões inflacionistas, sob o olhar indulgente da Reserva Federal, e a perspetiva de mais estímulos fiscais. Consideramos ser significativo que, embora a subida dos verdadeiros títulos do Tesouro tenha agora começado a acompanhar a subida dos títulos nominais, o Dólar americano ainda não tenha começado a beneficiar significativamente. Prevemos que tanto as taxas como os mercados cambiais se mantenham num padrão de espera enquanto aguardam pelo número mais importante da semana: os dados da inflação do índice PCE publicados na sexta-feira.

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