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A reabertura do mercado na China sustenta as moedas correlacionadas com as commodities

( tempo de leitura: 3 minutos )

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30 Janeiro 2023

Escrito por
Enrique Díaz-Álvarez

Diretor de Riscos Financeiros da Ebury

As autoridades chinesas sugerem uma tendência para recuperação do tempo perdido durante o período de COVID Zero e os beneficiários diretos do aumento do consumo chinês começam a celebrar.

M
oedas correlacionadas com as commodities, como os dólares Australiano, Neozelandês e Canadiano obtiveram os melhores resultados entre as moedas do G10, enquanto as restantes tiveram um resultado mais modesto. As moedas latino-americanas continuam a brilhar e todas as principais moedas subiram acentuadamente em relação ao dólar, lideradas pelo real brasileiro e pelos pesos colombianos e chilenos enquanto investidores afluíram às economias produtoras de mercadorias.

O Foco desta semana permanecerá nas reuniões dos bancos centrais. A Reserva Federal dará início na quarta-feira, com o BCE e o Banco de Inglaterra a seguirem o exemplo no dia seguinte. Os mercados esperam uma subida na taxa de juro em 25 pb por parte da Reserva Federal, enquanto o BCE e o Banco de Inglaterra serão forçados a aumentar 50 pb pela ausência de qualquer tendência descendente da inflação em qualquer das áreas económicas. A reunião do BCE em particular, será precedida pelo relatório de Janeiro sobre a inflação na Zona Euro, que dificilmente mostrará um abrandamento significativo das pressões inflacionistas, em contraste com a clara tendência descendente a que estamos a assistir nos EUA.

Em suma, espera-se uma semana volátil no mercado cambial.

EUR

Os índices PMI de atividade empresarial na zona euro subiram de forma acentuada em Janeiro e são agora consistentes com uma pequena expansão, confirmando que é pouco provável que a zona Euro entre em recessão em breve. Isto permitirá ao BCE concentrar-se directamente na questão da inflação na reunião de quinta-feira…

Espera-se uma subida na taxa de juro de 50 pb, mas a chave será a orientação para a próxima reunião. Há uma clara divisão entre os membros do conselho, mas pensamos que os membros mais hawkish conduzirão a presidente Lagarde a anunciar uma subida de mais 50 pb. Numa semana invulgarmente movimentada, assistiremos também a dados macroeconómicos fundamentais: crescimento do PIB no quarto trimestre e inflação em Janeiro. Esperamos mais do mesmo: confirmação de que a Zona Euro não se encontra em recessão e não há qualquer abrandamento das pressões inflacionistas de base.

USD

Com as comunicações oficiais da Reserva Federal restringidas antes da reunião da próxima semana, a atenção nos EUA centrou-se principalmente no relatório de inflação PCE. Uma vez que corresponderam às expectativas e ao relatório anterior do IPC, o dólar americano foi negociado, na sua maioria, fora do âmbito das notícias. As taxas de juro foram, na sua maioria, estáveis, e os ativos de risco continuaram o seu rally em 2023.

Com um aumento de 25 pb universalmente esperado, a chave para a reunião do Fed na próxima semana serão as comunicações de Powell. A economia tem dado sinais mistos ultimamente, mas com as reivindicações de desemprego a um constante nível baixo e com poucos sinais de que o aperto do mercado de trabalho esteja a abrandar, espera-se que Powell declare que a taxa nos EUA será igual ou superior a 5%. No entanto, a tendência positiva da inflação significa que o Fed poderá adoptar muito em breve uma atitude de esperar para ver, ao contrário dos seus homólogos do outro lado do Atlântico.

GBP

Uma série de dados macroeconómicos pouco característicos afundou a Libra na passada semana. Os índices PMI de atividade empresarial para Janeiro indicaram um desempenho abaixo das expectativas devido ao enfraquecimento dos serviços. No entanto, os movimentos na Libra foram modestos e a atenção vira-se agora para a reunião do Banco de Inglaterra na quinta-feira.

O Comité de Política Monetária parece ter executado a última de muitas reviravoltas na mentalidade deste ciclo ascendente, e parece inclinar-se para a uma postura mais hawkish, uma vez que os dados se aguentam mais do que o esperado e as pressões inflacionistas se recusam a desaparecer. Espera-se uma subida de 50 pb, mas a reação da Libra dependerá do resultado da próxima reunião.

 

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