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Rendibilidades do Tesouro dos EUA derrapam com receio de aumento da COVID

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12 Julho 2021

Escrito por
Enrique Díaz-Álvarez

Diretor de Riscos Financeiros da Ebury

Foi uma semana relativamente tranquila nos mercados monetários do G10, enquanto a verdadeira ação ocorria noutras geografias.

A
correção da rendibilidade dos títulos americanos acelerou perante as preocupações com o crescimento de novas variantes da COVID, tendo atingido valores máximos na quarta-feira como resultado de uma corrida à aquisição que abrandou mais para o fim da semana. Esta volatilidade não teve efeitos significativos noutras partes, embora os receios com a COVID tenham atingido fortemente as moedas da América Latina.

O ponto alto de dados esta semana, em nosso entender, será o relatório sobre a inflação dos Estados Unidos da América de junho que sairá na terça-feira. A inflação global deve manter-se acima de 5% e a subjacente acima de 4%. A elevada rendibilidade dos títulos do tesouro fazem antever uma queda em breve, embora sem certezas. O presidente Powell da Reserva Federal irá falar ao Congresso na quarta-feira, no encontro semestral que deverá ter lugar após a publicação do relatório sobre a inflação, o que deverá ser o outro foco de atenção dos mercados.

GBP

O PIB do Reino Unido cresceu muito ligeiramente em maio, no entanto os mercados não reagiram significativamente a esta fonte de dados retardada. De maior impacto será a decisão de acelerar as medidas de reabertura a partir de 19 de julho, o que é um bom sinal para a Libra esterlina nos próximos meses. Esta semana, vamos acompanhar de perto o relatório de inflação na quarta-feira. Uma surpresa positiva poderá trazer à tona a possibilidade de um aperto da política monetária mais cedo do que se esperava, o que seria positivo para a Libra.

 

EUR

As revisões dos dados preliminares dos índices PMI de junho reforçaram na sua maioria a nossa visão otimista de recuperação da economia europeia. Outro passo importante foi a revisão estratégica da política do BCE, que agora afirma ter uma meta de inflação simétrica de cerca de 2%. Resta saber o que isso significará em termos práticos da política, contudo o anúncio poucos efeitos sobre o mercado. O calendário nesta semana não prevê eventos significativos, pelo que o Euro deverá transacionar com base nas notícias vindas nos Estados Unidos da América, em especial a inflação de junho e o discurso do Presidente Powel da Reserva Federal no Congresso.

 

USD

As oscilações dos títulos do tesouro constituíram as principais notícias numa semana pobre em dados determinantes para o mercado. A recuperação das rendibilidades na segunda metade da semana sugere que estas movimentações tiveram mais a ver com um fecho de posições e com a proteção contra ataques do que com o repensar das perspetivas macroeconómicas.

As atenções viram-se agora para o relatório sobre a inflação na terça-feira. Os economistas não esperam qualquer abrandamento significativo das pressões inflacionistas que resultaram nos níveis de inflação mais elevados das últimas décadas. Verificamos que existe um desfasamento cada vez maior entre a realidade dos dados sobre a inflação e as taxas muito baixas da dívida pública em todo o mundo desenvolvido.

 

 

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