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Relatório sobre o emprego americano leva a valorização do Dólar

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9 Agosto 2021

Escrito por
Enrique Díaz-Álvarez

Diretor de Riscos Financeiros da Ebury

Relativamente ao relatório sobre o emprego da última sexta-feira, as moedas foram comercializadas com a típica letargia de verão, uma vez que muitos dos decisores políticos estão a gozar férias e notícias importantes têm sido escassas.

A
situação mudou na sexta-feira à tarde, quando um excelente relatório sobre o emprego dos EUA trouxe provas de que a recuperação económica dos Estados Unidos da América está novamente no bom caminho. Os rendimentos do Tesouro norte-americano subiram acentuadamente e em resposta a isso os investidores afluíram ao Dólar americano. O Dólar foi manifestamente o vencedor da semana face a todas as moedas do G10 à exceção do Dólar neozelandês, que valorizou com base em expetativas de que o RBNZ irá subir as taxas a qualquer momento.

As atenções viram-se agora para o relatório sobre a inflação  norte-americana na quarta-feira. Estamos a contar com mais um relatório excecional, que destaque uma inflação mensal tanto geral como subjacente a crescer acima da taxa anual de 5%. O que se desconhece é a forma como o Dólar americano reagirá às notícias e como irá valorizar em relação à reação da Reserva Federal, que até agora tem estado bastante tranquila em relação às pressões inflacionistas.

GBP

A Libra teve um desempenho bastante bom na semana passada, tendo terminado a semana apenas ligeiramente atrás do Dólar americano entre as principais moedas. O motivo foi a mudança hawkish na retórica e previsões do Banco de Inglaterra na reunião de agosto na quinta-feira passada. As previsões de inflação foram levantadas, passou-se a falar em “ligeiras restrições” e os mercados estão agora a contar com uma valorização no primeiro semestre de 2022, muito antes do previsto pela Reserva Federal norte-americana. Esta semana são de esperar poucas novidades, e a Libra deverá continuar a comercializar bem com base em perspetivas de reforço precoce da política no Reino Unido.

 

EUR

A tranquilidade do Verão em termos de dados macroeconómicos ou novidades políticas na zona Euro fará com que o Euro transacione com base em eventos de outras zonas. Não estamos a prever uma semana muito diferente a este respeito, não havendo novidades à exceção do inquérito ZEW com as expetativas dos investidores. Baixámos as nossas expetativas de valorização do Euro a curto prazo, uma vez que as pressões inflacionistas na zona Euro estão, por enquanto, a atrasar as dos outros países e o BCE não tem pressa em começar a assumir uma atitude mais hawkish.

 

USD

O relatório do mercado de trabalho norte-americano foi uma surpresa positiva agradável. Foram criados perto de 1 milhão de empregos e a taxa de desemprego caiu muito mais do que o esperado. Os salários nominais também estão a aumentar a um bom ritmo, e a combinação de mais empregos e salários mais elevados é importante para contrabalançar o fim dos subsídios de desemprego adicionais aprovados durante a pandemia. Um relatório de inflação forte esta quarta-feira deverá fornecer mais provas de que a economia dos EUA está em expansão e que o estímulo monetário e orçamental deverá começar a diminuir mais cedo do que o esperado. Contudo, os constrangimentos políticos significam que é provável que a inflação se mantenha mais elevada durante mais tempo do que a Reserva Federal espera, e a sua reação a esta situação será fundamental para os mercados de divisas.

 

 

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