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Libra sofre queda vertiginosa com demissão de Theresa May

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28 Maio 2019

Escrito por
Enrique Díaz-Álvarez

Chief Risk Officer at Ebury. Committed to mitigating FX risk through tailored strategies, detailed market insight, and FXFC forecasting for Bloomberg.

A demissão da primeira-ministra May na sexta-feira passada foi o evento mais estrondoso da semana nos mercados monetários.

Esta decisão e a luta pela liderança no seio do partido conservador daí resultante aumentam a incerteza em torno do Brexit e os mercados reagiram ao fazer da Libra Esterlina a moeda com o pior comportamento da semana entre as principais moedas. Noutras partes, o panorama foi diversificado com o Dólar a retrair moderadamente face aos seus pares, embora sem viragens bruscas. As eleições europeias tiveram um efeito marginal positivo sobre o Euro, uma vez que os partidos populistas obtiveram resultados aquém das expetativas e os liberais e verdes pró-europeístas alcançaram elevados ganhos.

Esta semana advinha-se tranquila, não devendo surgir novidades macroeconómicas relevantes, nem decisões políticas nas principais áreas monetárias. Prevê-se que as atividades dos mercados cambiais sejam influenciadas pela agitação política em torno do Brexit e do conflito comercial EUA-China.

EUR

O Euro desfrutou de mais uma semana de notícias relativamente boas, a começar pela ligeira recuperação dos índices PMI da atividade comercial e a terminar com as eleições para o Parlamento Europeu no fim-de-semana. Os partidos populistas que são contra o Euro obtiveram resultados relativamente fracos, enquanto os partidos liberais pró-UE e Verdes alcançaram os maiores ganhos. Ultrapassados os riscos políticos das eleições e sem previsão de novidades acerca do Brexit para breve, espera-se que o Euro reaja à recente sequência de boas notícias e volte para a posição intermédia do seu intervalo de negociação face ao Dólar americano.

GBP

O anúncio de demissão da primeira-ministra May ensombrou uma semana de progressos macroeconómicos razoáveis no Reino Unido. As vendas a retalho continuam a crescer a um ritmo saudável e a inflação subjacente mantém-se bem ancorada, ligeiramente abaixo dos 2%. Esta semana será tranquila em termos económicos. Os mercados manter-se-ão focados na luta pela liderança dos Conservadores e nas eleições europeias do fim-de-semana, que resultaram num desempenho muito fraco dos dois principais partidos. Somos cada vez mais da opinião de que o impasse do Brexit não poderá ser resolvido sem eleições gerais e um novo Parlamento.

USD

Ao contrário da Zona Euro, os indicadores económicos de segundo nível, incluindo os inquéritos PMI publicados na semana, foram, na generalidade, fracos. As actas da última reunião da Reserva Federal confirmaram que esta não vê razão para subir ou baixar as suas taxas no futuro próximo. No entanto, os mercados das taxas de juro estão a apostar num corte acentuado nos próximos 12 meses. Na nossa opinião, o limiar para qualquer descida das taxas de juro é mais alto, pelo que não deverá ocorrer qualquer alteração da política monetária no futuro imediato. Não se esperam novidades nesta semana, à exceção do relatório sobre despesas de consumo privado, que sairá na sexta-feira, contendo um indicador-chave da inflação. Este facto será relevante, uma vez que as atenções dos membros da Reserva Federal estão concentradas na ausência de pressões inflacionistas, até à data.

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