Gestão de riscos nos mercados externos no período Pós Covid-19

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    Sobre a Ebury
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3 Julho 2020

Escrito por
joanasaomiguel

Para as empresas exportadoras e importadoras, operar com países que partilham a mesma moeda, além de uma estrutura legal idêntica, também se traduz  numa redução da sua exposição ao risco. Isso explica por que em 2019, 30.000 empresas exportaram para a Europa (mais especificamente, na área do euro) e 19.000 para o resto do Mundo.

P
orém, como ocorreu com a crise de 2009, a contração do mercado interno foi um catalisador para que as nossas empresas, principalmente as PME, se lançassem no mercado externo. O impacto negativo da COVID-19 na economia portuguesa e na da União Europeia como um todo será novamente um incentivo à internacionalização, embora com algumas nuances.

O facto da UE ser uma das áreas económicas mais afetadas pelo coronavírus, com uma contração que instituições como o BCE colocam entre -7,5% e -12% no cenário mais negativo, será um estímulo para as empresas diversificarem os seus mercados estrangeiros e focar-se em destinos mais distantes.

Nesse novo mapa de oportunidades para as nossas empresas, surgem mercados no sudeste da Ásia, como China, Japão e Coréia do Sul, com menor incidência da epidemia e com estruturas de produção que ficaram paralisadas por menos tempo, ou também dentro da região, o grupo de países da ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático), que cresce mais de 5% desde o início de 2000. Outra área de oportunidade é representada pela África Subsaariana, cujas projeções demográficas, projetos de integração económica e regional e planos de modernização institucional são interessantes incentivos para atrair negócios.

A diversificação de mercados oferece às empresas uma clara oportunidade de aumentar as suas vendas e compensar os ciclos recessivos de alguns mercados com os expansivos de outros. No entanto, a exposição a mercados que poderíamos descrever como exóticos deve levar as empresas a adotar uma série de precauções para amortecer ou controlar os riscos.

Um desses riscos, não menos importante, está relacionado com as taxas de câmbio, um fator incontrolável para as empresas, na medida em que resulta de decisões ou eventos relacionados com a política, economia, tributação ou medidas monetárias adotadas pelos bancos centrais . Como as empresas tendem a ficar mais expostas a mercados fora da zona do euro, as suas margens ficarão mais expostas a esse fator.

A Ebury, oferece algumas diretrizes para as empresas, especialmente PMEs, que possuem menos recursos especializados em mercados estrangeiros, se protegerem do risco cambial.

O principal conselho que a Ebury oferece às empresas é fazer um bom planeamento dos pagamentos e cobranças que elas irão fazer ao longo do ano e tentar projetar a máxima previsibilidade sobre a taxa de câmbio na qual elas realizarão as suas operações. Para isso, contar com o aconselhamento de profissionais especializados nesse campo é uma das melhores opções.

Além disso, a Ebury lembra que existe uma série de serviços financeiros especializados que oferecem soluções adaptadas às necessidades das PMEs em condições muito interessantes em termos de transparência, versatilidade e custo. Aqui estão algumas destas soluções:

Produtos específicos para cobrir o risco cambial

Por um lado, existe o seguro de taxa de câmbio, que é a fórmula mais segura para a empresa fazer uma previsão orçamental dos seus fluxos monetários. Perante a possibilidade de recorrer ao mercado spot (compra ou venda de acordo com o preço do mercado) esta opção garante uma taxa de câmbio previsível. O seguro de taxa de câmbio é um produto simples e transparente, que gera 100% de certeza sobre a taxa de câmbio na qual as operações serão realizadas numa data acordada. Além disso, o custo da contratação deste seguro é um esforço perfeitamente aceitável para a empresa, em oposição ao risco que assumiria se não usasse esse instrumento de hedging.

Outra alternativa são as ordens de mercado. Elas permitem que as negociações sejam executadas automaticamente com o objetivo de obter o melhor preço possível e aproveitar os picos de volatilidade de 24 horas. Como resultado, uma empresa pode fechar orçamentos relativos à receita com total precisão.

As ordens de mercado consistem em fixar antecipadamente um preço ou limite desejado pelo qual alguém estaria disposto a vender ou comprar, tanto em transações spot como na contratação de um seguro de taxa de câmbio, por um período de tempo, dentro do qual, no caso de atingir esse preço a posição seria fechada e a transação executada.

Além desses produtos, a Ebury também permite executar pagamentos e cobranças internacionais em mais de 130 moedas de forma imediata ou em apenas algumas horas e com taxas de câmbio mais competitivas. Desta forma, exportadores e importadores podem facilmente pagar ou repatriar fundos do país em que as vendas são realizadas ou de uma conta em moeda estrangeira em Portugal sem custos adicionais.

 

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