Ebury adquire o Bexs Banco e amplia oferta de pagamentos internacionais no Brasil

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12 Maio 2022

Escrito por
Jesús Elvira

Leque de serviços da Ebury inclui abertura de conta fora do País até proteção cambial, facilitando o comércio exterior das PME brasileiras.

A
Ebury, uma das maiores fintech do mundo em transações internacionais para PME, presente em 20 países, assina hoje um contrato para iniciar o processo de compra de 100% do Bexs Banco (câmbio) e Bexs Pay (pagamentos). A aquisição, sujeita ao aval das autoridades brasileiras, tem como foco ampliar a oferta de soluções de transferências internacionais de valores para PMEs, além de atender de modo digital as empresas que vendem online os seus produtos no Brasil, em especial marketplaces, aplicativos e softwares.

A tecnologia do Bexs também viabiliza a realização de grandes fluxos de pagamentos feitos do exterior para o Brasil. Outra sinergia do banco de câmbio brasileiro com a Ebury é a abertura de contas noutros países, permitindo que mesmo empresas mais pequenas possam transacionar diretamente na moeda de cada mercado, sem necessariamente internalizar os recursos. Sediada em São Paulo, a instituição já processou pagamentos internacionais (in&out) para mais de 50 milhões de brasileiros. Em 2021, fez mais de 30 milhões de transações que integraram o câmbio à solução local do Pix, e operações de câmbio que ultrapassaram a marca de R$ 20 biliões.

“O Bexs é uma empresa mais tech do que fin, capaz de aliar soluções escaláveis globalmente a uma profunda expertise em regulação cambial. A parceria com a Ebury abrirá uma carteira de potenciais clientes em todos os mercados onde o Grupo Santander tem presença”, afirma Sérgio Rial, presidente do Conselho de Administração da Ebury. “Além disso, a sua tecnologia e modelo de negócios ímpares para pagamentos massivos podem ser replicadas noutras geografias. As possibilidades de sinergia são quase ilimitadas.”

Nascida em 1989 como Didier Corretora de Câmbio, a instituição recebeu em 2010 a autorização do Banco Central para atuar como banco de câmbio e passou a usar o nome Bexs. Em 2012, lançou a tecnologia para e-commerce cross-border, permitindo sua atividade nos segmentos de marketplaces e SaaS (software as a service). Há quase quatro anos, ganhou novo impulso ao tornar-se uma plataforma API, permitindo a integração dos seus sistemas diretamente com grandes players do mundo digital, do Brasil e do exterior.

Desta forma, um pequeno e-commerce baseado na China, por exemplo, pode realizar as suas vendas no Brasil através de um marketplace e receber diretamente em dólares, ou outra moeda internacional. No sentido inverso, uma rede social pode utilizar a plataforma para garantir o fluxo constante de remuneração de influencers, um tipo de operação que se caracteriza por um grande volume de micropagamentos com conversão de moedas. A plataforma ainda pode ser usada por corretoras para viabilizar investimentos de seus clientes no exterior.

Entre os clientes que já utilizam o serviço do Bexs no Brasil estão algumas das maiores empresas dos segmentos de marketplace, pagamentos, redes sociais, além de corretoras e agritechs.

Nos termos do acordo assinado com a Ebury, o CEO do Bexs, Luiz Henrique Didier Jr., continuará à frente das operações no Brasil. Após as aprovações regulatórias, a instituição fará parte da estrutura da Ebury. As sinergias a serem exploradas entre as empresas do Grupo são muitas, a começar pelo comércio digital internacional.

“Temos presença em 20 países e o Brasil não podia ficar de fora. Além disso, é a nossa porta para a América Latina”, comenta Fernando Pierri, Chief Commercial Officer (CCO) da Ebury. “O Brasil ainda é muito fechado ao comércio exterior, mas está a mudar rapidamente, procurando acelerar sua internacionalização. O País tem assinado acordos de livre comércio, a exemplo do selado com a União Europeia, e também tem aperfeiçoado as suas regras cambiais. Isso tudo vai impulsionar a procura por câmbio e contas no exterior.”

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