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Dólar perde fôlego e desvaloriza sexta-feira ao final do dia

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16 Agosto 2021

Escrito por
Enrique Díaz-Álvarez

Diretor de Riscos Financeiros da Ebury

Normalmente, os mercados financeiros ignorariam a surpresa negativa que foram as expectativas dos consumidores norte-americanos. No entanto, a quebra das transações em agosto significa que esta publicação económica de segundo nível, conhecida na passada sexta-feira, afetou os mercados mais do que a publicação crítica do IPC, ignorada dias antes.

A
s taxas dos EUA perderam em poucas horas todos os ganhos que haviam alcançado nas últimas semanas e o Dólar americano desvalorizou face a praticamente todas as moedas principais. As moedas dos países exportadores de “commodities” foram as maiores beneficiárias, com a exceção evidente do Real brasileiro que foi atingido por problemas políticos internos.

Esta semana não são de esperar grandes novidades saídas dos EUA e da Zona Euro. Os dados sobre a inflação britânica na quarta-feira podem fazer pender a balança para o lado da Libra. No entanto, o principal acontecimento da semana deverá ser a esperada subida das taxas pelo Banco Central da Nova Zelândia nas primeiras horas de quarta-feira, a primeira economia desenvolvida a dar o passo desde o início da pandemia.

GBP

Embora a Libra tenha estado em circuito de espera, é possível que a situação se altere esta semana, porque é a vez do Reino Unido publicar os dados sobre a inflação de julho. Os mercados estão a contar com uma retração após os dados em alta de junho, mas cremos que a tendência geral a nível mundial para as surpresas nesta medida macroeconómica cada vez mais importante significa que os riscos pendem para o lado positivo. Isto deverá pressionar o Banco de Inglaterra a eliminar gradualmente a acomodação monetária, possivelmente a partir do primeiro trimestre de 2022 o que ajudaria a Libra.

 

EUR

Mergulhado na típica inércia comercial de agosto e em quase total ausência de publicações de dados ou anúncios de políticas determinantes para o mercado, o Euro deverá continuar a negociar num intervalo muito restrito face a outras moedas importantes até ao grande acontecimento do verão: a reunião dos bancos centrais mundiais em Jackson Hole, no final de agosto. Pensamos que o valor mínimo de 1,17 atingido em 2021 face ao Dólar americano não deverá alterar-se, proporcionando talvez oportunidades de compra até surgir uma mudança.

 

USD

Os tão aguardados dados de inflação de julho publicados na semana passada nos Estados Unidos não trouxeram grandes surpresas. A inflação estabilizou, embora a um nível elevado, e os conservadores rapidamente assumiram isso como prova de que o pico da inflação será de curta duração. As taxas e as moedas reagiram apenas dois dias mais tarde quando as rendabilidades caíram depois do relatório da confiança dos consumidores ter trazido más notícias. Os dados desta semana nos EUA são na sua maioria de terceira linha, e a ata da última reunião do Comité FOMC não deverá trazer grandes novidades, dado o atraso da publicação. É provável que o Dólar seja negociado sem grandes sobressaltos até à reunião de Jackson Hole dos bancos centrais no final de agosto.

 

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