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Dólar em alta com eleições nos EUA sem surpresas; Fed aguerrido

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12 Novembro 2018

Escrito por
Enrique Díaz-Álvarez

Chief Risk Officer at Ebury. Committed to mitigating FX risk through tailored strategies, detailed market insight, and FXFC forecasting for Bloomberg.

O Dólar subiu para novos valores em alta face aos seus principais pares no final da semana passada, enquanto a Reserva Federal entusiasta e a queda dos mercados de capitais ofuscaram as dúvidas quanto à capacidade de o Presidente Trump levar avante um estímulo fiscal adicional após as eleições intercalares norte-americanas.

Não houve verdadeiras surpresas nos resultados das eleições para o Congresso americano, na semana passada, que corresponderam largamente ao previsto pelas sondagens. Os Republicanos de Trump conseguiram manter o controlo do Senado, embora no que constitui um golpe sobre os planos do presidente para forçar um estímulo fiscal adicional, os Democratas tenham recuperado o controlo da Câmara dos Representantes, pela primeira vez em oito anos.

A incerteza política de um desvio do status quo pesou inicialmente sobre o Dólar, à medida que os resultados de cada vez mais Estados começaram a mostrar que uma vitória dos Democratas na câmara baixa era cada vez mais provável. No entanto, o Dólar recuperou de todas essas perdas ao longo da semana, chegando mesmo a terminar a semana melhor do que o Euro, após a declaração otimista da Reserva Federal, na quinta-feira.

As notícias sobre o Brexit deverão manter-se nos mercados cambiais esta semana. Para além disso, valerá a pena continuar com os olhos postos na inflação e nos dados das vendas a retalho nos EUA.

EUR

A semana passada provou ser relativamente calma na Zona Euro, com a moeda única impulsionada em grande medida pelos resultados das eleições nos EUA e pelo anúncio da Reserva Federal.

Dito isto, registou-se, mesmo assim, uma ligeira revisão em alta do importante PMI compósito. No entanto, este indicador-chave ainda permanece próximo do seu nível mais baixo em dois anos, sugerindo que a economia da Zona Euro deverá apresentar um desempenho igualmente fraco no quarto trimestre, após um desastroso terceiro trimestre. Parece haver pouca atividade esta semana na Zona Euro e o Euro será provavelmente impulsionado sobretudo por eventos de outras partes do mundo.

GBP

A Libra Esterlina caiu para mínimos de dez dias na sexta-feira, com dúvidas sobre o acordo do Brexit e uma fuga do risco a pesar sobre esta moeda. Os desentendimentos dentro do Partido Conservador sobre como proceder relativamente ao Brexit, marcados pela renúncia do membro do parlamento Jo Johnson, na sexta-feira, ilustram bem o quão difícil será para Theresa May obter qualquer acordo de saída da UE através do parlamento.

Esta será uma semana rica em dados no Reino Unido, com a divulgação do relatório sobre o mercado de trabalho, na terça-feira, dos dados sobre a inflação, na quarta-feira, e dos números de vendas a retalho, na quinta-feira. Além de eventuais surpresas nestes dados, a evolução quanto ao Brexit continua a ser o principal impulsionador, à medida que se aproxima a cimeira da UE de 13 e 14 de dezembro.

USD

A Reserva Federal fez mais uma avaliação inequívoca da economia dos Estados Unidos, na quinta-feira passada, aumentando ainda mais as esperanças de um aumento da taxa de juros pelo banco central na reunião de dezembro. Os decisores políticos afirmaram que a economia dos EUA “tem crescido a um ritmo forte”, ao mesmo tempo que falam em ganhos “sólidos” no emprego e no aumento do consumo das famílias. A nosso ver, estes comentários praticamente confirmam que agora seria necessário que acontecesse algo muito significativo no mercado financeiro para impedir um quarto aumento da taxa de juros da Fed no próximo mês.

O foco de atenção nos Estados Unidos esta semana estará sobre os dados da inflação, na quarta-feira, e os números das vendas a retalho, na quinta-feira, ambos com potencial para fazer virar o Dólar.

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