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Ameaça de Trump sobre as tarifas agita os mercados e moedas de refúgio saem a ganhar

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7 Maio 2019

Escrito por
Enrique Díaz-Álvarez

Chief Risk Officer at Ebury. Committed to mitigating FX risk through tailored strategies, detailed market insight, and FXFC forecasting for Bloomberg.

Os tweets de Trump do passado domingo, a ameaçar impor novas tarifas sobre os produtos chineses já nesta sexta-feira, puseram fim ao que havia sido uma semana muito tranquila nos mercados cambiais.

A Libra esterlina conseguiu aguentar os ganhos da semana passada, graças a notícias económicas razoavelmente positivas e sinais de evolução nas discussões entre Conservadores e Trabalhistas quanto ao acordo sobre o Brexit. O Iene japonês recuperou no feriado de Londres, e as principais moedas dos mercados emergentes foram penalizadas com a fuga generalizada do risco.

A nova ameaça tarifária irá dominar o fluxo de notícias naquela que teria sido uma semana sem grandes novidades. A nosso ver, tanto os bancos centrais da Nova Zelândia como da Austrália ficarão à espera esta semana, defraudando as expectativas de corte e apoiando as suas respetivas moedas face ao Dólar norte-americano.

EUR

Uma série de surpresas positivas nos principais dados da Zona Euro deve dissipar todas as preocupações de que a economia estaria a entrar em recessão. O PIB fixou-se em 1,6%, a economia continua a gerar empregos a um ritmo acelerado e a inflação subjacente recuperou para 1,2%. Está cada vez mais claro que a dicotomia entre dados de previsões fracos e dados reais fortes está a pender para o lado dos últimos. O Euro recuperou apenas modestamente, mas o simples facto de estar mais forte do que na semana passada depois das notícias tarifárias para os produtos chineses é um bom sinal e continuamos a esperar que a moeda comum regresse aos 1,15 nas próximas semanas.

GBP

Um Banco de Inglaterra relativamente cauteloso, previsões positivas quanto aos índices de atividade empresarial PMI e a notícia de que Theresa May está pronta para fazer concessões ao Partido Trabalhista para chegar a um acordo quanto ao Brexit levaram a Libra para o topo do ranking das principais moedas. Mesmo depois da mais recente ameaça de Trump, a Libra conseguiu aguentar os ganhos, mas enfrenta uma prova de fogo, na sexta-feira, quando os dados do PIB do primeiro trimestre forem divulgados. A recente sequência de surpresas positivas leva-nos a esperar dados sólidos, que devem sustentar a subida da Libra.

USD

Uma semana agitada nos EUA viu uma Reserva Federal menos tímida do que o esperado e um relatório sobre o emprego com aumentos modestos nos salários reais. Por outras palavras, não se antevê nenhuma mudança no horizonte, seja na política da Reserva Federal seja no ritmo estável, mas não florescente, do crescimento económico. Normalmente, isso seria uma boa notícia para o Dólar, mas a divida não conseguiu ganhar terreno face à maioria das moedas do G10.

Recuperou face às principais moedas dos mercados emergentes, mas somente depois da notícia sobre as tarifas ter chegado a público, na noite de domingo. Vamos manter-nos atentos a quaisquer desenvolvimentos na frente comercial chinesa, esta semana.

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