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Dólar cai, apesar do relatório favorável sobre o emprego nos EUA

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9 Dezembro 2019

Escrito por
Enrique Díaz-Álvarez

Chief Risk Officer at Ebury. Committed to mitigating FX risk through tailored strategies, detailed market insight, and FXFC forecasting for Bloomberg.

O Dólar sofreu uma queda abrupta na semana passada, caindo face a todas as moedas do G10 e às principais moedas dos mercados emergentes.

O
relatório surpreendentemente sólido sobre o emprego, na sexta-feira, trouxe apenas um ligeiro alívio ao Dólar. Os dados pouco animadores da indústria alemã travaram o Euro e a Libra teve mais um desempenho impressionante, à medida que o relógio avança para as eleições e a liderança de dois dígitos dos conservadores nas sondagens persiste. As moedas latino-americanas lideraram o pelotão. O Peso chileno já recuperou cerca de metade das perdas sofridas desde o início da turbulência.

Os desenvolvimentos políticos estão na ribalta esta semana. As eleições gerais no Reino Unido, na quinta-feira, serão determinantes para a Libra. Além disso, aproxima-se o prazo de 15 de dezembro para o aumento previsto das tarifas sobre os produtos chineses, nos EUA. Esperamos um pouco de encenação à volta do prazo e um adiamento desses aumentos. A par da vitória dos conservadores na quinta-feira, isto significa que a próxima semana deverá ser positiva para os ativos de risco e, em particular, para a Libra. A reunião da Reserva Federal, na quarta-feira, deve deixar claro que o Fed espera para ver o que irá acontecer num futuro próximo. Por outro lado, é pouco provável que a reunião do BCE, na quinta-feira, produza informações que façam mexer o mercado.

GBP

A recuperação inesperada dos índices PMI da atividade comercial no Reino Unido, embora ainda para níveis baixos, foi redondamente ignorada por um mercado focado nas sondagens eleitorais. A tentativa de recuperação do partido trabalhista a que assistimos na semana passada parece ter-se desvanecido e os conservadores ainda mantêm uma vantagem de dois dígitos na média das sondagens. Se as sondagens se confirmarem na noite das eleições,esperamos uma subida significativa da Libra esterlina.

EUR

Houve boas notícias económicas no início da semana, com os índices PMI da atividade comercial da Zona Euro a subir ligeiramente, empurrando mais para trás a perspetiva de recessão. Este otimismo foi prejudicado, na sexta-feira, por um relatório muito fraco sobre a produção industrial alemã, que indica que a acentuada contração da indústria alemã ainda não chegou ao fim. A reunião do BCE, na quinta-feira, deverá trazer poucas informações adicionais, já que a presidente Lagarde continua a pressionar o “núcleo duro” da Europa para aliviar a sua política fiscal.

USD

Uma série de publicações de dados de segunda linha, no início da semana, foram categoricamente descartadas pelos mercados, depois de um forte relatório sobre o emprego nos EUA, na sexta-feira. A criação de emprego continua saudável, o desemprego prossegue num caminho descendente e assistimos a ganhos salariais reais, sem qualquer sinal de pressões inflacionistas preocupantes. Este é o ambiente ideal para os ativos de risco e as ações em geral, tendo as ações dos EUA registado uma subida, fechando a semana perto do seu valor máximo de sempre. Prevemos que o resultado da reunião do FOMC vá ao encontro de um Fed em espera, o que deve ter um efeito muito limitado nos mercados de capitais.

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